sexta-feira, 28 de março de 2008

Reflexões de uma mente – ainda não tão - perigosa.

Cá estou. Decidi, por livre e espontânea pressão de amigos, me render às maravilhas da escrita. Sobre o quê escrever? Menor idéia. Como disse uma amiga - também iniciante em blogs - não quero um diário, não quero confete. Não quero provocar discussões, muito menos impor opiniões. Quero apenas passar pro papel reflexões que faço diariamente, ainda que só no trajeto casa-trabalho, ou naqueles cinco minutinhos antes de pegar no sono.

Já falaram da minha capacidade de escrever detalhadamente. Dizem que parece que quem lê está vivendo a situação. Sei que não é o caso de um blog – até porque, se eu fizer isso aqui, terei no máximo dois leitores (meus pais, claro) e talvez – com boa vontade - mais uns dois ou três companheiros/críticos de blog. Então decidi que me apresentar será o único detalhamento necessário aqui.

E é assim que lembro uma primeira característica minha: uma mania boba de me preocupar com o que os outros estão pensando. É incrível como, mesmo não querendo confetes, estou o tempo inteiro questionando “o que meus amigos redatores (e escritores!) vão pensar?”. Vou tratar de ignorar esses pensamentos e me dar um desconto. Já vivo numa eterna briga - camuflada - entre razão e emoção, que se for começar a pensar demais não começo nunca isso aqui.

O que me leva a falar de disfarces. No trabalho disseram que tenho um copo especial para, nos momentos de stress, correr pro banheiro, gritar e “jogar fora o berro” – e junto com ele toda a irritação – e voltar como se nada tivesse acontecido. O fato é que não aconselho ninguém a despertar a fera adormecida – na maior parte do tempo - em mim. Não tenho TPM, mas tenho limites e quando saio do sério tenho até medo do que falo. Aliás, tenho achado que não ter TPM não é bom sinal. Se estou de mau humor logo me perguntam o que houve. Seria tão mais simples ter uma desculpa pronta na ponta da língua... Ok, o jeito é assumir: sim, também tenho meus maus dias.

O quê mais me descreve... Curiosa? Demais! Adoro que as pessoas me contem suas histórias de vida – quanto mais detalhada melhor. Observadora? Mais ainda! Difícil algum acontecimento me passar desapercebido. Adoro me envolver com tudo e com todos. Talvez por isso me identifiquei tanto com o texto “manual de conservar caminhos”. Mas isso já é outro assunto. Por hora só quis colocar a cara no mundo. Vamos ver no que vai dar.