Essa semana uma grande amiga foi morar em Portugal. Sonho antigo de quem sempre teve os pés aqui no Brasil e a cabeça na Europa. Fui a primeira a dar a maior força porque acredito que lá ela será muito mais feliz. Só agora, porém, que todo o planejamento se fez realidade, começo a me dar conta de como sentirei falta dessa amiga que talvez seja uma das mais antigas presenças em minha vida.
Talvez se eu tivesse seguido os conselhos do Manual de Conservar Caminhos – aquele mesmo, do texto anterior... Sim, ele diz pra você não se apegar muito às pessoas, porque elas vêm e vão, quando menos se espera. Tarde demais. Se tem uma coisa impossível de fazer é eu não me apegar àqueles de quem gosto. E quem me conhece sabe que é assim: sofro junto mesmo, tomo as dores, mas também dou risada, comemoro. Gosto de estar junto.
E, por mais que não seja meu primeiro amigo indo atrás de novos horizontes, esse “surto” de pessoas queridas indo morar longe, está me fazendo perceber que cada vez mais os convívios à distância terão que fazer parte da minha vida.
Mais uma vez sou colocada à prova. Não sei se é por já ter passado por isso, mas agora sinto uma certeza boa de que nada mudará com relação à amizade. Por que sei disso? Talvez por saber que temos afinidade e, quando esta existe, não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Qualquer reencontro possível – aqui ou mundo afora – fará retomar a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
Essa foi pra todos os meus amigos que já estão longe. Mas, principalmente, pra minha querida amiga-irmã. Boa viagem. Boa Sorte. Boa vida.
Talvez se eu tivesse seguido os conselhos do Manual de Conservar Caminhos – aquele mesmo, do texto anterior... Sim, ele diz pra você não se apegar muito às pessoas, porque elas vêm e vão, quando menos se espera. Tarde demais. Se tem uma coisa impossível de fazer é eu não me apegar àqueles de quem gosto. E quem me conhece sabe que é assim: sofro junto mesmo, tomo as dores, mas também dou risada, comemoro. Gosto de estar junto.
E, por mais que não seja meu primeiro amigo indo atrás de novos horizontes, esse “surto” de pessoas queridas indo morar longe, está me fazendo perceber que cada vez mais os convívios à distância terão que fazer parte da minha vida.
Mais uma vez sou colocada à prova. Não sei se é por já ter passado por isso, mas agora sinto uma certeza boa de que nada mudará com relação à amizade. Por que sei disso? Talvez por saber que temos afinidade e, quando esta existe, não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Qualquer reencontro possível – aqui ou mundo afora – fará retomar a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
Essa foi pra todos os meus amigos que já estão longe. Mas, principalmente, pra minha querida amiga-irmã. Boa viagem. Boa Sorte. Boa vida.